sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Pesquisa, como é o padrão de vida nas escolas estaduais.

~>Padrão de vida dos alunos do Colem
Entrevistamos o vice-diretor Petrônio do Colem, matutino e fizemos as seguintes perguntas:
1-Como classifica os alunos do Colem em relação ao padrão de vida?
R-Classe media alta.
2-Há aqui muitos alunos que moram longe?
R-Têm, mas há poucos
3- Há algum meio de transporte que os trazem?
R-Tem sim, o municipio paga.
4-A escola de algum modo ajuda no padrão de vida dos alunos, há aqui alguma assistência?
R-Sim, no estudo. Melhorando o mecanismo do estudo.

A educação no Brasil (Bolsa escola)


Estatísticas mostram que o Brasil avançou nos últimos anos na área da educação. Hoje, segundo dados do governo, quase todas as crianças têm acesso ao ensino básico no país.No entanto, o Brasil continua tendo grandes problemas nesse setor. É grande a porcentagem de alunos que repetem de ano e que acabam tendo que abandonar os estudos porque precisam trabalhar para sobreviver.


A questão educacional no Brasil deve ser encaminhada a partir do afastamento de preconceitos e noções preconceituosas, que impedem um trabalho orgânico nessa faceta da sociedade. Não podemos entender a educação como mera aquisição de conhecimentos, em que existe um pólo que sabe e outro que não sabe, devendo o primeiro repassar para o outro as verdades e os conhecimentos. A educação é uma relação dialogal que vai construindo uma cultura, que não é mais a do professor ou dos responsáveis pelo sistema, mas é fruto de uma amálgama comum geradora de saberes.
Também a educação não pode ser vista como um privilégio “natural” de poucos, que por suas características pessoais, suas vocações ou sua inteligência poderão ter esse direito. No fundo, esse discurso nada mais é que uma máscara para esconder os privilégios e a profunda e injusta desigualdade social e econômica que macula nosso país. A educação é um direito de todos, sem qualquer distinção.
A história brasileira mostra a reiteração de uma política clientelista, na qual os direitos fundamentais se tornam concessões generosas das classes dominantes para as subalternas. As autoridades, parcamente, ao rufar de tambores e dos meios de comunicação, “concediam” o que, por direito, era devido para os mais pobres. Assim, a educação se tornou um favor e não uma prerrogativa da cidadania.
Além do mais, havia uma vinculação pessoal nessa concessão: era determinado político que conseguia, era um partido que concedia, em uma disputa por votos entre facções, por domínio de currais eleitorais e até mesmo por denominações de estabelecimentos escolares, muitos deles marcados por nomes de pessoas não tão respeitáveis. Era a prática do escambo, uma troca entre supostos favores e apoio político. O problema ainda mais se aguçava quando a facção oposta assumia o poder: ou os favores anteriores eram desfeitos, ou as escolas mudavam de nomes, ou os projetos eram esvaziados, sem contar a possibilidade agressiva ao erário público, traduzida pela emergência de novo projeto desnecessário e caro, para além das demandas locais, mas que tinha o sinal da nova facção, revelando uma prática de irracionalidade orçamentária, isso sem contar os aspectos éticos absolutamente desrespeitados.
A educação é um direito. Ela é o fator mais importante para construir a nacionalidade. A ligação entre as gerações, o fluxo dos conhecimentos, a visão de futuro, a inserção no mundo do trabalho, o desenvolvimento de uma perspectiva crítica, em suma, o desenvolvimento da cidadania de novas gerações com condições para a formação de uma nacionalidade dentro de uma sociedade mundializada. Essas dimensões só têm sentido se a questão valorativa estiver presente, sendo discutida, contestada e redimensionada, a fim de que não formemos leitores mecânicos, reprodutores de uma ordem injusta ou pessoas subservientes, apáticas, mecanizadas, sideradas pela mídia e pela cultura da imagem e do espetáculo, que não refletem, constituindo aquilo que Baudrillard denomina de “buraco negro”, onde tudo penetra sem qualquer retorno.
Todo ato de educar é político, no sentido de preparação do cidadão para participar da “polis” de modo consciente. A educação não pode estar vinculada a poderes políticos hegemônicos, não pode estar à mercê das conjunturas e dos interesses menores, não pode sofrer descontinuidades em função da alternância política dos poderes, pois isso é a negação de sua própria essência. Ela deve superar um falso determinismo que, a cada geração, impõe a continuidade da pobreza e exclusão para grande parte da população brasileira, enquanto beneficia uma minoria, que se perpetua nos poderes.
Um dos problemas-chave a ser enfrentado é o da saída das crianças para as ruas a fim de complementar a parquíssima renda familiar, prejudicando a oportunidade de freqüência nas escolas. O desemprego e subemprego no Brasil tendem a radicalizar, ensejando um círculo vicioso de famílias sem qualificação e escolaridade impedindo a educação formal de seus filhos, que perpetuarão essa situação pelas mesmas razões. Essa realidade impõe ao Estado, em sua função específica e constitucional, a criação de um instrumento de intervenção socioeducacional que se traduz pelo Programa Bolsa-Escola.
O primeiro movimento do Programa Bolsa-Escola foi o de mapeamento dos efeitos negativos decorrentes da baixa escolaridade, aspecto que prejudica não somente os cidadãos em sua dimensão individual e coletiva, como o país no concerto internacional, principalmente em tempos de mundialização e de maiores exigências de qualificação. O analfabetismo ainda é um mal que nos assola e que deve, a curto prazo, ser erradicado.
A partir desse diagnóstico foram construídos os pressupostos que embasam o programa:
1. O Programa Bolsa-Escola não é uma política de governo, mas uma política de estado, que não fica ao sabor das mudanças conjunturais, nem atrelada a favores e clientelismos. Ela é um projeto contínuo dentro da pluralidade política, que deve sobreviver até a superação dos problemas enfrentados.
2. O Programa Bolsa-Escola não é amador, nem se modifica ao sabor das conveniências. É um programa científico e técnico, rigorosamente montado para atender às carências de modo planejado e avaliado, permanentemente.
3. O Programa Bolsa-Escola não está ao sabor dos interesses políticos, nem favorece qualquer facção, pretendendo se estender pelo tempo necessário para realizar seus objetivos. Por isso, podemos afirmar que o Programa Bolsa-Escola é imparcial.
4. O eixo fundante do Programa Bolsa-Escola é a família. Para quebrar o círculo vicioso é preciso garantir à família mínimas condições para encaminhar seus filhos à escola e abrir mão ou de sua ociosidade involuntária, ou do uso de sua força de trabalho na composição dos ganhos familiares. Evidentemente que, enfocando a família, as mudanças hoje em andamento têm o escopo de atingir todas as crianças, além de ampliar a faixa etária de atendimento, que vai dos 6 aos 17 anos. A intervenção nesse arco etário contribui para atender à necessidade social de diminuir o índice de violência no país, pois o aliciamento de jovens para a criminalidade vai de 10 a 17 anos, com um poder de atração muito grande, pois nossa sociedade omissa, não investindo na juventude, arrebatou-lhe a capacidade de sonhar, além do emprego, educação e qualificação. Corremos o risco de queimarmos uma geração que não somente não terá instrumentos para o exercício da cidadania, como também é vítima fácil dos encantos e chamamentos do crime. É uma forma de ter status, de buscar identidade, a partir da ausência do Estado e omissão dos responsáveis. Diante tão só desse fenômeno, o Programa Bolsa-Escola se impõe como instrumento hábil para resguardar famílias, resgatar o direito à educação, dar condições à emergência da cidadania, alfabetizar, despertar consciências, qualificar, inserir os educandos no mundo do trabalho. Todos esses aspectos inflectem sobre as famílias, que recebem novos estímulos.
O Programa Bolsa-Escola, por esses pressupostos, tem de ser um programa multidisciplinar, complexo e interinstitucional. Para corroborar essa afirmação, basta lembrar da previsão de ações educativas complementares, que certamente mobilizarão todos os setores do Ministério da Educação, como também de outros órgãos federais, estaduais e municipais, além de entidades da sociedade civil organizada. Logo, esse programa não pertence a um ministério, ou a um conjunto de escolas, mas configura um movimento da cidadania para valorizar a dignidade dos cidadãos, não de forma retórica, mas de modo científico, rigoroso e operatório.
A faixa etária atingida pelos processos pedagógicos é aquela que tem mais facilidade de conviver com o novo, de lidar com tecnologias, de se abrir para novos paradigmas e de poder quebrar esse círculo vicioso social, econômico e de conhecimentos. Em verdade, a ciência passa por profundas modificações, por superação de entendimentos antes dados como definitivos, por revolução nas lógicas, pelo fim do determinismo, pela admissão do caos e a busca de uma ordem ainda mais profunda e dinâmica subjacente. Se, de um lado, vivemos um momento de hegemonia no mundo, de outro, novos canais de transformação emergem: a informática não é veículo tão somente das dominações econômico-financeiras, mas possibilita o contato de pessoas que nunca se verão pessoalmente e que se unem em grandes movimentos a partir de interesses, idéias e sonhos comuns; as visões machistas que concebem a sociedade como perpétua disputa, onde o mais forte sobreviverá, traduzindo Darwin de modo canhestro, sofrem contestação científica, quando se percebe que os sistemas biológicos tendem a permanecer e saltar para organizações mais complexas, quando, além das disputas, existe uma solidariedade entre seus componentes; as lutas dos dominados, das minorias, das mulheres e tantas outras que vivemos reativam valores esquecidos da sociedade, como os da compaixão, da solidariedade e do cuidado.
O Estado deve agir cientificamente. Atuar assim não significa negar o reconhecimento da existência do outro, da dignidade das pessoas, nem do amor à humanidade tão sofrida. A ciência não deve estar a serviço de uma abstração e sim ser um instrumento de produção de felicidade e paz.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

~>A saúde no brasil


Saúde

A estrutura do sistema de saúde no Brasil mudou muito nos últimos 30 anos. Até os anos 60, havia uma divisão de trabalho entre o ministério da saude e os antigosinstitutos de aposentadoria e pensões(IAP'S ). O primeiro cuidava da saúde coletiva, da logística de distribuição de vacinas e da assistência médica mais elementar à população de baixa renda das regiões onde o governo não poderia oferecer um serviço de melhor qualidade e hotelaria. Já os IAP's voltavam-se para o atendimento médico aos trabalhadores inseridos em algumas categorias profissionais e suas famílias, cobertos pela proteção previdenciária

A partir dos anos 60, iniciou-se uma forte tendência à expanção de cobertura do sistema de saúde em relação à população brasileira. Em 1967, os antigos IAP's foram unificados no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), com a incorporação, para efeito de assistência médica, de todos os trabalhadores com carteira de trabalho assinada, além dos autônomos que desejassem contribuir para a previdência social.

No início dos anos 90 ocorreu uma forte crise institucional e financeira do setor saúde no Brasil, trazendo como corolário uma queda da qualidade e da cobertura do sistema público. Com isso, acentuou-se a tendência para que o SUS passasse a ser, na prática, um sistema voltado ao atendimento dos grupos sociais de menor renda, uma vez que as classes de média e alta renda podiam contar com os chamados sistemas privados de medicina supletiva que se expandiram a taxas bastante elevadas. Hoje, esses sistemas cobrem cerca de 35 milhões de pessoas, notadamente trabalhadores inseridos nas empresas de maior porte e famílias de classes média e alta.

O Ministério da Saúde e o governo federal - em parceria com os Estados e Municípios - encontram-se em permanente busca de novas definições que permitam ao sistema de saúde brasileiro ganhar mais eficiência e alcançar os objetivos de cobertura e equidade. O principal desafio é administrar adequadamente os escassos recursos disponíveis para que possam suprir necessidades e carências, especialmente dos segmentos mais pobres da população.


quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Entrevista a agente de saúde do postinho da Urbis

1. Ola nós somos alunos do Colem, e estamos participando de um projeto, " O padrão de vida " , e gostaríamos de saber, como são as famílias desse bairro em relação, ao padrão de vida ?

Classe média.

2. Em qual quadra mais ou menos o padrão de vida é mais baixo?

Na parte de baixo da Urbis.

domingo, 14 de outubro de 2007

~> Pesquisa de Campo (Padrão de Vida)

Bairro pesquisado -> Urbis

- Renda:
  • No bairro 98% das casas são próprias.
  • E o numero de moradores são de 2 a 12 pessoas. Total de 55 sendo que 23 são crianças e 3 aposentados.
  • De 32 adultos e jovens, apenas 18 trabalham, a renda na família na maioria chega até dois salários e poucos chegam a três. Sendo a maior renda a do homem.

Instrução

  • De 55 pessoas 30 estudam, 17 concluíram o ensino fundamental e 10 ensino médio.

Propriedade

  • 30% possuem automóveis
  • 80% possuem de 1 á 2 bicicletas
  • 20% possuem motos
  • 100% das casas possuem TV
  • 90% possuem de 1 a 3 sons
  • 90% possuem DVD.

Débito de consumo

  • Os moradores gastam de 80,00 a 650,00 reais na moradia
  • De 0 a 500,00 reais na educação
  • De 0 (pois procuram posto de saúde) a 200,00 reais na saúde
  • E na alimentação de 135,00 a 500,00 reias na alimentação.

Faz as compras

  • 90% faz compras mensalmente
  • 10% preferem semanalmente
  • 95% fazem compras em supermercados
  • 5% nos supermercados e na feira. Sendo que apenas 20% não pesquisa preço.

Cesta básica

  • 100% consomem arroz, feijão e carne. E apenas 80% consomem frutas e legumes.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

~>O brasileiro prefere a alimentação fora do domicílio

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostra que em 30 anos ocorreram importantes mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros. A POF analisa a composição dos gastos e do consumo das famílias segundo as classes de rendimento, entre julho de 2002 e julho de 2003, e permite verificar, na comparação com as pesquisas anteriores, algumas mudanças expressivas nas despesas e nos hábitos dos brasileiros.

Entre elas cita a forma de alocação dos recursos pelas famílias como uma grande mudança. “Há 30 anos, a parcela dos gastos permanentes, com alimentação, habitação, saúde, impostos, obrigações trabalhistas, correspondiam a 79,86% e, em 2003, a 93,26%.”.

A pesquisa mostra que, em 30 anos, o brasileiro diversificou sua alimentação, reduzindo o consumo de gêneros tradicionais como arroz, feijão, batata, pão e açúcar e aumentando, por exemplo, o consumo per capita de iogurte, que passou de 0,4kg para 2,9kg, ou de refrigerante sabor guaraná, que saiu de pouco mais de 1kg (1,7kg) por pessoa/ano para quase 8kg (7,7kg).

O estudo revela também que na área urbana gasta-se o dobro do que na rural com alimentação fora de casa. O Sudeste é a região brasileira onde mais se gasta com alimentação fora do domicílio (26,91%, ou R$ 89,34). A POF levantou ainda que o Norte e o Nordeste apresentam os menores percentuais de despesa com almoço e jantar fora de casa (5,82% e 6,48% do total do item Alimentação, respectivamente) e os maiores percentuais de gasto com bebidas alcoólicas fora do domicílio (4,35% e 4,15%, respectivamente). Na comparação entre as classes extremas de rendimento mensal familiar, a pesquisa mostra que a classe mais alta de rendimento (mais de R$ 4 mil) gasta o triplo do percentual da mais baixa (até R$ 400) para comer fora. (AD)